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segunda-feira, 22 de junho de 2015
De repente, um amor.
Recebi a noticia entrando em um estado de transe no qual não conseguia acompanhar em ritmo natural o que estava acontecendo ao meu redor. Uma música tocava e eu só começava a escuta-lá nos aplausos finais. Fui sendo aos poucos tomada por uma alta temperatura que fazia tudo arder... E ao mesmo tempo, dentro de mim, estava um frio insuportável. Minha cabeça parecia querer explodir, meus lábios tremiam, o cobertor que eu usava já era quase nada. Precisei ficar no escuro do meu quarto, reler algumas mensagens e chorar gritantemente em torno de meia hora, até conseguir levantar e lavar meu rosto, pegar um copo d'aguá fria e retornar a minha vida como se dentro de mim não houvesse um trator de magoas destruindo cada parede de esperança que eu ainda pudesse ter. E o que me resta, então, a fazer, além de aceitar? Bem que eu poderia dizer: Nada. Mas, o amor que sinto, deseja muito mais que isso. Ele deseja felicidades, sorrisos, confiança, alegrias e principalmente... Amor. É, o amor que sinto deseja amor, pois sabe o quão ruim é, não ter amor.
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