terça-feira, 28 de agosto de 2012

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E de repente, com o meu balde de pipocas na mão sinto o vibrar do celular, era uma mensagem... Ao ler o autor, levemente sorri sem a menor idéia do que iria acontecer; Na mensagem veio o seguinte anunciado: Hey querida, a partir de agora você está livre para fazer o que quiser da sua vida, pois suas atitudes não se encaixam aos padrões de uma menina comprometida. Abraço, não me ligue.
? ? ? ? ? Interrogações representam tudo que estava em minha mente naquele momento. Calmamente me levantei, largando ali mesmo aquele balde de pipocas junto ao meu celular, esquecendo a TV ligada na novela da época, me direcionei ao computador e comecei com as perguntas... Em vão... A toa... Apelei para o emocional... Mais uma vez em vão... A toa... Usei todo meu linguajar, usufrui de todas as minhas armas de defensão... De novo em vão... A toa... Não recebi ao menos uma resposta.
Foi então que bateu o desespero, algo dentro de mim se desmanchava de tal forma como nunca havia acontecido antes, tudo tão rápido e cruel. Eu queria enxugar as lagrimas enquanto repetia olhando no fundo daquele espelho: Siga em frente. Mas a angustia chegou e eram tantos sentimentos e tantas sensações em mim que em questão de segundos senti o sangue escorrer, de novo. Aquilo ardia, fisicamente e mentalmente, mas era a saída ou pelo menos a minha saída. Calada ao cair das lagrimas me joguei ao chão de um lugar qualquer.
Tão inconformada com o fim, me levantei novamente, e a cada chamada do celular a dor aumentava e aumentava e aumentava. Minhas pernas, fracas, não suportavam o peso e encolhiam me fazendo deslizar até o canto da parede.
Foi triste. Foi trágico. Foi doloroso. Foi assustador. Foi profundo. Foi definitivo. Foi o fim.

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