sábado, 20 de julho de 2013

Como se nunca houvesse fim

Concluí a pouco tempo, que eu tenho algum problema. Algo sério e crônico. Não sei como me livrar do amor que guardo, mas esse ainda não é o problema. O problema, é que eu amo aberto. Eu amo sincero e transparente. Amo cantando e gritando o  meu amor para todos, inclusive, para quem eu amo. Isso é deselegante de minha parte, já que ninguém é merecedor de ouvir, muito menos  de ler, sobre o interior sentimental de outro alguém.
Na vida estamos sujeitos a machucar e a sermos machucados. Da mesma forma, sujeitos a amar e sermos amados. Que bom seria se pudéssemos escolher a dedo quem merecia ser machucado ou amado. Mas, todos nós sabemos, que não há escolhas. As coisas simplesmente acontecem conforme estavam planejadas para você, antes mesmo de você planejar como tudo deveria acontecer.
Não faz o menor sentido cobrarmos uma resposta gentil de alguém quando dizemos: "Você é especial!", quantas mil vezes já ignoramos a mesma frase, quando dirigidas a nós? E nem por isso tivemos a intenção de magoar a outra pessoa. Também é completamente fora de logica, criar diversas esperanças através de um: "Hoje lembrei de você", nós lembramos de coisas o tempo inteiro! Nem todas foram boas, nem todas queríamos que acontecessem novamente.
Olho para o que escrevi e penso: Nossa, faz sentido! Mas sinceramente, me pego perguntando como consegui escrever, como sei disso... Se daqui a alguns dias, horas ou até minutos estarei olhando para aquelas mensagens que chegaram sem eu esperar, ou dizendo indiretamente em uma conversa quase inocente o quanto ele significa para mim. Sim, estarei cheia de esperanças pois ele sempre me responde. E depois, ficarei chateada por ele ser rude em suas respostas. Farei tudo novamente, pensarei tudo novamente, e também o amarei novamente; como se nunca houvesse fim.

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