quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Aquele dia

Você que sempre andou de carro, por pedido meu, chegou a pé. E daí, sentamos naquele sofá como se o resto do mundo estivesse calado, como se todos os outros compromissos estivessem adiados, todos os planos cancelados.
Conversamos, brincamos, esquecemos que o amanhã poderia ser diferente. Eu também até esqueci de esnobar a existência do amor, como sempre fazia.
O seu abraço... Ah! QUE ABRAÇO!! E o perfume? Aquele perfume... Eu tenho tanto ciume dele; é o meu favorito. Você é dono do sorriso que destruía todas as minhas estratégias de defesa. Tem também o olhar convincente, perigoso tanto quanto um penhasco, e eu me joguei nele com toda a minha emoção; deve ser por isso que o meu "eu" está tão machucado.
Naquele dia, eu tinha tanta certeza de que você iria superar as minhas boas expectativas, mas você acabou superando as más. Por que você fez isso comigo?

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