Esse foi um romance nada romântico. Foi daqueles contos que cada um vai para o seu canto. Foi aquelas histórias incertas, que o orgulho torna impossível ver a essência de um no outro e que ainda que todos percebam, pelo menos os dois, Elena e Félix, não irão perceber o amor que tiveram, ou até mesmo, que tiveram um amor. Foi literalmente um drama que acabou sem ter fim. Amor e ódio; irei resumir assim.
Não se viam há muito tempo. Jamais Elena sentiria aquele amor novamente. E por evitar olhar nos olhos dela, arrisco dizer que Félix nunca conhecerá o amor puro de uma menina por um homem; quero dizer, não tão sublime quanto era o de Elena por ele. E embora NUNCA seja muito tempo, devemos saber, que o amor não usa relógio. Isto é, não importa quantos milênios passem, apenas as estações irão mudar. Simplesmente (Ou tragicamente) amor maior não existirá.
Dois anos atrás se conheciam, se presenteavam e se amavam; de fato, eles se faziam felizes. Não precisavam declamar poemas um para o outro, pois todos os versos bonitos que poderiam existir sobre eles, se reúnem nos mesmos. Elena e Félix, quando colocados assim, tão juntinhos, se completam de tal maneira, que acaba soando da mesma forma que o próprio amor.
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