domingo, 13 de janeiro de 2013

O meu garoto


Ele se foi. Continua morando no mesmo apartamento, no mesmo andar, do mesmo prédio; mas se foi. Não trocou de nome, não mudou fisicamente; mas se foi. Ainda circula pelos mesmos lugares, com as mesmas pessoas; mas ele se foi! O meu garoto, se foi. Ainda que ele continue sendo um garoto, não é o meu garoto, sabe?! Aquele que me amava de jeitos tortos e diretos, aquele que me escrevia ou ligava sempre que sentia saudades, aliás, aquele que sentia saudades...
Nós sabemos que por mais que uma morte seja sofrida, ela não tem solução. Simplesmente, infelizmente, lamentavelmente, não há maneiras de reverter essa situação! E o meu garoto morreu.
O tempo, pouco a pouco, vem me consolando. De vez enquanto eu me lembro dele. Sorrio e choro sentindo a falta daquele abraço. Mas sei que nada que eu faça o trará de volta.
O brilho eterno de uma mente repleta de lembranças!

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